Biiicho, de 15 de abril de 64 até 15 de março de 67 o Brasil esteve nas mãos de seu 26° presidente, não preciso grifar que era um militar, pois dizer 1964 significa apertar o play no sentimento de revolta contra todo um regime de boçais covardes brincando de guerra e matando semelhantes. O que chamam uns ditadura. Em 1964, não muito distante de hoje, torturavam se pessoas inocentes, presenciava se cenas cruéis de castigos violentos ao extremo como salgar os olhos, e em muitos casos sumiam com as vítimas. Até hoje existem desaparecidos daquele tempo. Os responsáveis por tudo isso eram os militares. Não digo que era o Exército ou a Marinha nem a Aeronáutica, eram os militares, os homens que vestiam o uniforme àquele tempo. Aqueles militares eram os monstros da época com seus ideais voltados para a prática desumana de seus métodos coercitivos, o atropelamento de tudo que fosse contrário ao pensamento militar. Naquele tempo o pensamento militar distanciava se da democracia, vivia se em estado de guerra permanentemente. Nesse período o homem à frente todas as atrocidades que marcaram pessoas, famílias e porque não um país inteiro. Aquele homem, que eu não anistiei, seus soldados o chamavam Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco. Vejamos alguns de seus memoráveis feitos:
Após as eleições parlamentares e para governadores de outubro de 1966, tendo o Congresso Nacional sido fechado pelo AI-2, o Presidente da Câmara dos Deputados, Adauto Lúcio Cardoso, manteve o plenário aberto, em desafio ao ato ditatorial. Diante da resistência, Castelo Branco ordenou a ocupação do Congresso Nacional, ordenando que o coronel Meira Matos comandasse a tropa do Exército que invadiu e fechou o prédio. O Congresso após o recesso foi reaberto e aprovou nova Constituição de 1967, que institucionalizou o regime militar.
Seu ministério era formado por um elemento da chamada "linha dura" do exército Costa e Silva, e especialmente por antigos componentes do tenentismo e participantes da revolução de 1930 como Cordeiro de Farias, Eduardo Gomes, Juraci Magalhães, Juarez Távora, Ernesto Geisel e o próprio Castelo Branco. Fizeram parte do ministério políticos apoiadores do golpe militar de 1964, como José de Magalhães Pinto. A economia ficou sob o comando da dupla de economistas liberais chamada de Campos-Bulhões (Roberto Campos e Otávio Gouveia de Bulhões).
O Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), as ligas camponesas e a União Nacional dos Estudantes (UNE), foram algumas das instituições atingidas pela política de repressão ao comunismo desencadeada pelo governo militar. Algumas das principais lideranças pró-comunismo do país foram presas, torturadas e enquadradas na Lei de segurança nacional e responderam a Inquérito Policial Militar (IPM). Também empresários foram investigados. Foi o caso dos donos da Panair do Brasil, a maior companhia aérea do país, na época, que teve a sua licença para voar cassada e o patrimônio temporariamente e depois permanentemente confiscado porque o grupo acionário, segundo as justificativas apresentadas pelo governo federal, era ligado a líderes comunistas e a Juscelino Kubitschek". Na verdade, a intenção do governo seria destruir a Panair do Brasil para entregar suas linhas e parte de seu patrimônio à Varig, cujo dono, Rubem Berta era amigo e apoiador de alguns elementos ligados ao regime militar.
Em fevereiro de 1967 foi decretada a Lei de Imprensa, cuja finalidade era controlar o fluxo de informação na imprensa nacional, assim como regular o trabalho dos jornalistas que trabalhavam nestes veículos. A lei continuou a ser válida no Brasil mesmo depois do fim do regime militar em 1985, sendo finalmente declarada nula por ser incompatível com a Constituição de 1988 pelo Supremo Tribunal Federal em 2009.
Em outubro de 1965, foi baixado o Ato Institucional Número Dois que dissolveu todos os partidos políticos, e impôs o bipartidarismo de facto com a criação da Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e do Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
Apesar de ter feito algo (não nego) para o desenvolvimento do Brasil, creio que um cidadão que esteve naquela época investido de poder não poderia ter sido tão omisso ou cruel em seu cargo. Esse crápula sanguinolento dá nome à biblioteca pública de onde digito este texto e de uma rua por onde passo quase todos os dias. Compartilho do pensamento de que aquela rua poderia ter o nome, número, hieroglifo, ideograma, símbolo que fosse que isso não afetaria meu modo de ser. Mas existem pessoas que acreditam que os nomes de ruas devem homenagear pessoas boas que de certa forma contribuiram para uma melhoria da sociedade. Para meu sentido de cidadão é vergonhoso a falta de coragem por parte de alguns não mudarem o nome dessa rua e de outras que por existirem com o nome de ditadores desvirtuam a história embaçando a realidade dos fatos mascarando a vileza desses anistiados por outrém.
Compreendeu, é isso então!
Fonte: Wikipedia